Uma pesquisa apoiada pela Meta sugere que até 2035, a empresa tem potencial para ultrapassar os telefones celulares como a principal plataforma de computação.
Em uma reviravolta impressionante, pesquisas preveem que o metaverso e suas tecnologias de RV e RA acabarão superando os telefones celulares como a plataforma principal para computação. Isso é de acordo com um estudo financiado nada menos do que pela própria Meta.
Sim, parece um pouco difícil levar isso a sério quando a empresa que paga pelo estudo está tão envolvida nisso.
De acordo com estudos realizados pela empresa de consultoria Deloitte (via Reuters), o metaverso tem o potencial de contribuir com cerca de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos até 2035. Isso equivale a até US$ 760 bilhões em dinheiro. E, embora possa parecer francamente inconcebível, essa cifra engloba também a tecnologia de manufatura, médica e de defesa, em vez de apenas a realidade virtual média de jogos e entretenimento de realidade aumentada.
O artigo da Meta afirma que "Os Estados Unidos estão bem posicionados para aproveitar o potencial do metaverso e liderar seu desenvolvimento global". Em outras palavras, por favor, por favor, invista mais, Tio Sam!
O artigo faz referência a mais relatórios, que afirmam que a União Europeia poderia ver cerca de US$ 538,29 bilhões em oportunidades econômicas adicionais com os produtos da Meta até o ano de 2035, o que representa de 1,3% a 2,4% do PIB total. Quanto ao Canadá, a empresa de consultoria da Meta estima que possa contribuir com cerca de US$ 33,88 bilhões para a economia canadense dentro do mesmo período.
Somando-se ao restante do mundo, os relatórios afirmam que a economia global poderia atingir até US$ 3,6 trilhões por ano em aumento do PIB até 2035, com a ajuda do metaverso.
Em letras miúdas, o relatório global vai um passo além, explicando que "Essa estimativa não leva em conta o crescimento populacional e, portanto, provavelmente subestima a contribuição potencial do metaverso para o PIB".
Portanto, continuem tendo bebês e esperem que seus descendentes sejam inevitavelmente incorporados ao metaverso devorador de tudo de Zuck. Novamente, essas são alegações audaciosas de estudos apoiados pela própria empresa que espera ter um monopólio global definitivo nos próximos doze anos.
O artigo continua observando que "as empresas americanas estão começando a ver sinais de maior eficiência operacional em áreas como treinamento de funcionários em RV imersiva, melhorando o trabalho remoto", etc.
Isso não é o que ouvimos do atual cenário virtual de escritório, mas tudo bem. Continue se convencendo disso, Zuck.